Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria (ICI) ficou em 106,7 pontos em setembro, avançando 8,1% em relação ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. Já em relação a setembro do ano passado, o indicador avançou 10,9%. Com este resultado, o indicador atinge seu maior nível desde janeiro de 2013.

Analisando os indicadores que compõem o ICI, observa-se alta em todos os indicadores, o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 9,7% no mês, enquanto o Índice de Expectativas (IE) aumentou 6,3% em relação a agosto. Na comparação com setembro de 2020, o ISA avançou 11,4% e o IE teve alta de 9,2%.

Assim como os indicadores de Confiança do Comércio e do Consumidor, o Índice de Confiança da Indústria apresentou mais um importante avanço em setembro, mantendo a tendência de recuperação da sondagem durante os últimos meses, após em abril atingir o maior recuo mensal e o menor valor desde o início da série histórica.

A Sondagem da Indústria vem mostrando que o setor, além de já recuperar toda a da perda acumulada no bimestre março-abril, já apresenta indícios de avanço em relação ao ano passado. Impactados pela crise derivada da pandemia do Covid-19, as perspectivas de recuperação do setor já estão mais positivas, a grande maioria dos segmentos do setor progrediram, entretanto o retorno completo ainda está em função da recuperação completa da economia.

Observou-se aumento da confiança em 18 dos 19 segmentos industriais pesquisados, consequência da melhora na percepção da situação atual pelos empresários e, também, nas expectativas em relação para os próximos 3 meses.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou em setembro, atingindo 78,2% na série livre de efeitos sazonais. Após o resultado de setembro, o NUCI atingiu o maior valor desde março de 2015.