Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou 10,2% em relação a junho, atingindo 79 pontos na série livre de influências sazonais. Já o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 10,9% e o de Expectativas (IE) 9,4% na mesma base de comparação. Em relação a julho do ano passado, o ICS apresentou queda de 16,1%, o IE de 20,2% e o ISA de 11,6%.
A queda observada no Indicador de Confiança de Serviços, durante os meses de março e abril, ocorreu devido as medidas restritivas impostas como resposta ao Covid-19. Durante este bimestre, o indicador caiu 43,3 pontos na série livre de influências sazonais, com os consecutivos avanços nos últimos meses já foi recuperado 64% da queda observada no bimestre março-abril.
Assim como os indicadores de confiança do consumidor, do comércio e da indústria, a confiança de serviços avançou em julho. O resultado foi influenciado pela melhora nas avaliações sobre as expectativas futuras, mas também com avanço na situação atual. Entretanto, apesar da confiança começar a dar indícios de que o pior momento já passou, ainda deve-se ter precauções dadas as adversidades provocadas pelo Covid-19 e as oscilações no mercado de trabalho, sendo que as flexibilizações observadas podem contribuir com a melhora da confiança do setor, mas a ainda há um nível elevado de incerteza e cautela por parte dos consumidores.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou 3,3 pontos percentuais, passando de 77,2% em junho para 80,5% em julho (dados com ajuste sazonal), sinalizando que o movimento do setor, como um todo, volta a subir, mas permanece distante da média histórica.