Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou 7,6% em relação a julho, atingindo 85 pontos na série livre de influências sazonais. Já o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 8,2% e o de Expectativas (IE) 7,1% na mesma base de comparação. Em relação a agosto do ano passado, o ICS apresentou queda de 8,3%, o IE de 14,1% e o ISA de 2,8%.
A queda observada no Indicador de Confiança, durante os meses de março e abril, ocorreu devido as medidas restritivas impostas como resposta ao Covid-19. Durante este bimestre, o indicador caiu 43,3 pontos na série livre de influências sazonais, com os consecutivos avanços nos últimos meses já foi recuperado 78,3% da queda observada no bimestre março-abril.
Assim como os indicadores de confiança do consumidor, do comércio e da indústria, a confiança de serviços consolidou mais uma alta em agosto. O resultado foi influenciado pela melhora nas avaliações sobre as expectativas futuras, mas também com avanço na situação atual. Entretanto, apesar da confiança começar a dar indícios de que o pior momento já passou, ainda deve-se ter precauções dadas as adversidades provocadas pelo Covid-19 e as oscilações no mercado de trabalho, sendo que ainda há um nível elevado de incerteza e cautela por parte dos consumidores.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou 1,4 pontos percentuais, passando de 80,5% em julho para 81,9% em agosto (dados com ajuste sazonal), sinalizando que o movimento do setor, como um todo, continua a subir, mas permanece distante da média histórica.