Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) atingiu 89,7 pontos em setembro, alta de 0,6% contra agosto, na série livre de influências sazonais. Após já ter avançado em agosto, o indicador subiu novamente na comparação mensal puxado pela melhora na avaliação das expectativas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,7%, enquanto o de Expectativas (IE) avançou 1,5% nesta base de comparação. Em relação ao mesmo período do ano passado (comparação interanual), o ICC, o ISA e o IE registraram aumento de 7,3%, 6,1% e 7,6%, respectivamente.
A liberação dos recursos de contas ativas e inativas do FGTS parece ser a principal explicação para a melhora da avaliação das expectativas em relação as compras para os próximos meses. Apesar de atingir o maior nível desde março (91,0 pontos), ainda é cedo para falar em uma retomada consistente da confiança, que segue em um patamar historicamente baixo, influenciada pela lenta recuperação da economia e pelo elevado nível de desemprego e subutilização da mão de obra.