De acordo com a Fundação Getulio Vargas, a confiança nos serviços teve nova recaída em maio, após breve recuperação em abril. Na comparação mensal dos dados dessazonalizados o indicador obteve retração de 1,6% no mês. Mantida a base de comparação, o Índice de Confiança no Presente também apresentou queda, de 6,8% e o Índice de Expectativas variou 1,6%.

Na série original (sem ajustes sazonais), o índice agregado é de 83,8 pontos, tendo registrado queda de 22,1% na comparação interanual (contra maio do ano anterior). Na mesma análise, o Índice da Situação Atual e o Índice de Expectativas caíram 34,3% e 12,9%, respectivamente.

O resultado obtido em abril, que trouxe algum alento para o setor de serviços, não foi capaz de se manter em maio. Desde meados do primeiro semestre de 2014 temos observado uma mudança no comportamento do índice, que se descolou da média histórica e vem apresentando quedas sucessivas nas variações interanuais.

Combinado fatores como inflação persistentemente alta, juros elevados, piora no mercado de trabalho, entre outros fatores, a confiança de serviços ainda deverá se manter em níveis baixos por algum tempo, com possível inflexão somente em meados de 2016.

O gráfico abaixo nos mostra a evolução da confiança no setor de serviços ao longo dos últimos anos.

ics