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  • O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 0,86% no mês de fevereiro. No acumulado em 12 meses houve evolução para 5,20%, 0,64 p.p. acima da variação observada em janeiro. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 1,11% no ano.

  • O grupo Transportes foi o principal catalisador da inflação no mês, ele avançou 2,28% e teve o maior impacto (0,45 p.p.). O grupo de Educação também teve destaque, apresentando avanço de 2,48% em fevereiro. Juntos, os dois grupos representaram cerca de 70% do resultado mensal.

  • O aumento dos preços no grupo Transportes deveu-se, principalmente, a evolução de 7,09% no subgrupo de combustíveis, a gasolina (7,11%) contribuiu com 42% do índice mensal. Enquanto Educação foi influenciado pela alta de 3,08% nos cursos regulares.

  • Por outro lado, o único grupo que apresentou queda no mês foi o de Comunicação, apresentando recuo de 0,13% em fevereiro.

  • Nas principais regiões metropolitanas, a maior alta no mês foi registrada em Fortaleza (1,48%), seguida por Belém (1,41%) e Brasília (1,18%).

Perspectivas:

  • No mês de fevereiro, o indicador reforça pelo nono mês consecutivo um resultado de uma inflação crescente, após em maio sofrer com a menor variação mensal para o IPCA desde agosto de 1998, contribuindo para colocar a análise em 12 meses acima da meta prevista pelo BC de 3,75% para o ano de 2021. A inflação já se encontra próxima ao teto de 5,25%.

  • Segundo o relatório Focus, a projeção para o IPCA para 2021 está em 3,98%.

  • A evolução da inflação ainda está condicionada a recuperação da economia ao longo do ano e da evolução do programa de vacinação. Importante acompanhar os movimentos do auxílio emergencial e seus impactos no poder de consumo e dinamismo da economia, que finalizou no fim de dezembro, mas que já é previsto novamente implementar o auxílio sob novo conjunto de regras.