O Ministério da Economia divulgou ontem os dados referentes ao movimento dos pedidos de seguro-desemprego.
Em junho, o número de requerimentos ao seguro–desemprego foi 32% menor em relação ao mês anterior, contabilizando cerca de 653.160 pedidos na modalidade trabalhador formal. Já na comparação com junho do ano passado houve alta de 28,4%, registrando o quarto avanço interanual consecutivo.
De janeiro até junho já são contabilizados 3.950.607 requerimentos, valor 14,8% maior que o acumulado do mesmo período de 2019. Com isso, o indicador acelera seu ritmo de crescimento na análise acumulada em 12 meses e atinge alta de 8,2%, nível mais alto desde setembro de 2011 (9,2%).
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, em março, já foram feitos 2.898.853 novos pedidos, o que representa uma variação de 25,7% contra o mesmo período do ano passado (2.305.800), refletindo o tamanho do impacto da atual crise sanitária na economia.
E apesar da queda na comparação mensal, o resultado de junho ainda mostra um movimento de fragilização no mercado de trabalho para este ano, provocada pelos impactos das medidas de isolamento social e fechamento da economia durante esses meses. Sendo assim, a continuidade do ritmo de queda nos pedidos de seguro-sesemprego está condicionada à flexibilização das medidas de isolamento e retomada gradual da atividade ao longo do ano.
A seguir tabela com o resumo dos principais resultados do mês de junho.