Por Yan Cattani, economista da Área de Indicadores e Estudos Econômicos da Boa Vista SCPC
De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego de outubro registrou 4,8% da população economicamente ativa, após ajustes sazonais. Na série sem ajuste sazonal, a taxa de desocupação brasileira foi de 4,7%. Já regiões metropolitanas ficou configurada da seguinte maneira: Recife (6,7%), Salvador (8,5%), Belo Horizonte (3,5%), Rio de Janeiro (3,8%), São Paulo (4,4%) e Porto Alegre (4,6%).
Já com relação aos rendimentos reais, o valor médio habitual foi de R$2.122,10, crescendo 2,3% na margem (análise ajustada sazonalmente). Na comparação interanual (mesmo mês do ano anterior) houve alta de 4,0%.
Em suma, o mercado de trabalho continua bastante aquecido, com baixo nível de desocupação e rendimentos crescentes. Contudo, com a deterioração do cenário macroeconômico em geral, alta da Selic, aumento das demissões em diversos segmentos da economia (sobretudo no setor industrial), entre outros fatores, espera-se uma reversão das atuais tendências, traduzidas em aumento do desemprego e desaceleração dos rendimentos reais.