Em termos reais, a receita no setor caiu 3,2%, na mesma base de comparação.
Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços, a receita nominal de serviços registrou alta de 4,6% em março, na comparação do acumulado em 12 meses, apresentando desaceleração de 0,1 p.p. em relação ao mês anterior. Em termos reais houve queda de 3,2%, mantida a base de comparação. Na comparação interanual (contra o mesmo mês de 2014), há seis meses que o indicador não atingia um resultado superior a 6%, 6,1% agora em março.
Os principais grupos ficaram configurados da seguinte forma: Serviços prestados às famílias (passou de 8,3% em fevereiro para 7,7% em março); Serviços de informação e comunicação (passou de 2,0% em fevereiro para atuais 1,8%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (manteve a mesma variação do mês anterior, com 7,8%); Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (passou de 4,5% em fevereiro para 4,6% em março); Outros serviços (apresentou aceleração de 0,1 p.p. em março, com atuais 5,8%).
A melhora perceptível na comparação interanual do indicador em março pode ser atribuída, em parte, pela comemoração do Carnaval no mesmo mês do ano anterior. Quanto à inflação para o setor de serviços, houve desaceleração de 0,54 p.p. na comparação com fevereiro, o que acabou ajudando a evolução real do indicador, mas ainda não foi capaz de retirá-lo do patamar negativo. Esperamos que a tendência de variações reais negativas se prolongue pelos próximos meses e que uma reversão deste quadro tenha início somente em meados de 2016.