Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços, o índice de receita registrou alta de 1,6% em janeiro na comparação interanual (contra janeiro de 2014). Já no resultado acumulado em 12 meses houve desaceleração de 0,6 p.p. no indicador, atingindo 5,4%, enquanto em termos reais houve queda de 3,2%, mantida base de comparação.
Nas aberturas dos principais grupos, houve a seguinte configuração: Serviços prestados às famílias (passou de 9,2% em dezembro para 8,8% em janeiro) Serviços de informação e comunicação (passou de 3,3% em dezembro para atuais 2,4%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (apresentou queda de 0,3 p.p. na comparação com o mês anterior, atingindo 8,2%); Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (passou de 6,4% em dezembro para 5,7% em janeiro); Outros serviços (apresentou recuo de 0,5 p.p. em janeiro, com atuais 6,3%).
Tendo em vista os fracos resultados apresentados pelos setores da economia brasileira aliados a uma inflação persistentemente alta - em especial no setor de serviços - e da falta de confiança dos agentes econômicos, esperamos que esta tendência se prolongue pelos próximos meses e que uma reversão deste quadro tenha início somente em meados de 2016. Assim, estimamos que o setor de serviços neste ano continue em patamar negativo em termos reais, em nível próximo ao resultado observado em 2014.