De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo IBGE, a taxa de desemprego passou de 14,6% para 14,1% no trimestre móvel encerrado em junho. Na comparação com o mesmo período do ano anterior houve elevação de 5,3%.
O número de pessoas empregadas aumentou de 86,7 milhões para 87,8 milhões no período, o que contribuiu para a redução da taxa em 0,4 ponto percentual, dando um sinal mais claro de recuperação do mercado de trabalho. Contudo, esse resultado é, parcialmente, ofuscado pelo novo aumento da informalidade, que passou de 40,0% para 40,6% no mesmo período.
Em termos de rendimento, o rendimento médio habitualmente recebido foi de R$ 2.515 e continua numa trajetória de desaceleração no resultado acumulado em 12 meses, passando de 3,6% em maio para 2,4% em junho. Já o rendimento médio efetivamente recebido foi de R$ 2.510 e aponta queda de 0,5% na mesma base de comparação, um pouco melhor do que o resultado observado um mês antes, de queda em 0,7%.
Dentre os destaques, o número de pessoas empregadas no segmento de “Empregado no setor privado com carteira”, que representa 34,4% do total, cresceu 2,1% no segundo trimestre. No segmento de “Conta própria sem CNPJ” a elevação foi de 6,2% e agora representa 21,7% da força de trabalho ocupada e no segmento de “Empregado no setor público” a variação foi de 0,1% contra o primeiro trimestre, passando a representar 13,5% do total.
Na divisão por categorias, o “Comércio” registrou alta de 1,3% no trimestre, enquanto “Construção” e “Serv. Domésticos” subiram 5,7% e 4,0%, respectivamente. Já na “Indústria” foi observado aumento de 1,0%, mantida a base de comparação.
Fonte: IBGE, Elaboração: Boa Vista