Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE divulgada hoje, o volume do setor de serviços cresceu 0,8% na comparação com o mês anterior (dados dessazonalizados). Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o indicador subiu 1,8%. Com isto, o setor acumulou alta de 0,8 no ano, contra o mesmo período do ano passado, e de 0,9% em 12 meses.
Nos resultados mensais com ajuste sazonal, registraram alta as atividades outros serviços (4,6%), serviços de informação e comunicação (1,8%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,7%).
Apresentaram queda, por outro lado, os segmentos de serviços prestados às famílias (-0,5%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,3%).
Em termos regionais, houve alta mensal em 25 das 27 unidades da federação. Entre principais resultados positivos, destaque para São Paulo (1,1%), Rio de Janeiro (2,4%) e Distrito Federal (6,4%). Por outro lado, os únicos resultados negativos vieram de Pernambuco (-0,7%) e de Rondônia (-0,4%).
Por fim, foi observado crescimento da receita nominal de 4,2% nos últimos 12 meses. No mês de julho a alta foi de 1,6%, de acordo com dados dessazonalizados.
Assim como aconteceu com o varejo, o crescimento de julho do volume de serviços também surpreendeu positivamente, favorecido, ao que parece, pelo ligeiro aumento da ocupação decorrente da expansão da informalidade e do trabalho por conta própria. Ainda é cedo, assim, para otimismo. Isto porque o fraco crescimento da renda, o elevado nível de desocupação e subutilização da mão de obra e o endividamento em alta representam obstáculos para uma retomada sustentada do consumo.