Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE divulgada hoje, o volume do setor de serviços avançou 2,6% na comparação com o mês anterior (dados dessazonalizados). Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o indicador contraiu 11,9%. Com isto, o setor acumula baixa de 4,5% na análise em 12 meses e 8,9% no acumulado do ano.
Nos resultados mensais com ajuste sazonal, registraram alta quatro das cinco atividades analisadas. As que apresentaram destaque neste período foram o de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,3%) e de Serviços de informação e comunicação (2,2%).
Apresentou baixa, por outro lado, o segmento de serviços prestados às famílias que recuou 3,9% no período.
Em termos regionais, houve crescimento mensal em 20 das 27 unidades da federação. Entre os principais resultados positivos, destaque para São Paulo (1,6%) e Rio de Janeiro (3,3%). Por outro lado, os principais resultados negativos vieram do Ceará (-2,5%) e da Bahia (-0,9%).
Por fim, foi observado queda da receita nominal de 2,6% nos últimos 12 meses. No mês de julho, o indicador teve alta de 1,4%, de acordo com dados dessazonalizados.
O resultado de julho do volume de serviços confirma uma retomada, ainda que tímida, do setor, após nos meses de março a maio forem significamente impactados pelos efeitos negativos das medidas restritivas e de isolamento social decorrentes da pandemia do Covid-19. Assim como ocorreu nos demais indicadores econômicos, os principais efeitos negativos observados ocorreram principalmente em março e abril, com maio e junho já apresentando uma pequena evolução ou uma queda menos acentuada. O retorno da atividade por completo do segmento irá depender da retomada completa da economia e o do avanço do controle da pandemia.
As tabelas abaixo apresentam os principais números da PMS de julho.