Cresceu em 14 pontos percentuais (p.p.) a intenção de compra de presentes para este Dia dos Pais, na comparação com o mesmo período de 2017. Este ano, 40% dos cerca de 1.300 respondentes da Pesquisa Hábitos de Consumo da Boa Vista SCPC, feita especialmente para esta data, disseram que gastarão mais com a compra do presente para o pai. No ano passado, 34% tinham a intenção de investir um valor superior na comparação com o que gastaram em 2016. Esse crescimento é considerado como um indicativo da melhora nas vendas do varejo. A pesquisa identificou ainda que 60% dos entrevistados irão gastar a mesma quantia ou até mesmo menos em 2018, com o presente do Dia dos Pais. Em 2017, eram 66%. A imagem a seguir contém os detalhes:
Também de acordo com a Pesquisa Hábitos de Consumo, da Boa Vista SCPC, caiu o percentual de consumidores que não irá comprar presentes neste ano (de 61% para 47%). Já 29% dos que não irão comprar alegaram estar endividados (em 2017 o percentual era de 23%), seguidos dos que disseram estar fazendo contenção de gastos (19%), que se manteve estável a 2017.
Houve também uma queda entre os respondentes que alegaram gastar menos com o presente nesta data, por conta das dificuldades financeiras resultantes da atual situação econômica do país. 36% dos consumidores disseram que a atual situação econômica do Brasil contribui para gastarem menos (eram 45% em 2017) e, aumentou o percentual daqueles que gastarão menos por contenção de despesas (de 19% para 25%) e diminuição da renda (de 12% para 15%).
68% irão presentear os pais com itens de uso pessoal, como roupas, calçados, perfumaria e acessórios. A opção por presentear com almoço ou mesmo um passeio ou viagem curta registra 10% das intenções, seguida por 8% que pretendem comprar celulares, 5% itens de informática e 9% outros itens, entre eles ferramentas e bebidas.
46% dos consumidores pretendem gastar no máximo R$ 100,00 com o presente do Dia dos Pais (em 2017 eram 48%). O ticket médio para este ano está estimado em R$ 179 (8p.p. superior na comparação ao ticket médio de 2017).
Mesmo ainda sendo maioria, caiu de 73% para 69% o total de consumidores que irão comprar e pagar à vista. 44% utilizarão o dinheiro e 35% farão uso do cartão de débito, percentuais similares aos registrados em 2017. Por outro lado, subiu em 4p.p. (de 27% para 31%) o total de consumidores que irá comprar o presente do Dia das Pais e parcelar o valor. 81% farão uso do cartão de crédito, que se comparado ao ano passado, apresenta crescimento de 3p.p.
81% dos consumidores irão concentrar as compras do Dia dos Pais em lojas físicas. 43% em shopping, 33% em lojas de rua e 17% em grandes magazines (em 2017 eram 13%). Dentre os porquês de se comprar em loja física: 46% preferem ver e tocar a mercadoria; 13% sentem-se mais seguros; 31% acham mais rápido porque retiram o presente na hora e 10% buscam atendimento pessoal.
Não só os pais ganharão presentes. Dos respondentes, 51% disseram que presentearão os pais, 21% os maridos, 10% sogros, 6% irmãos, 3% avôs e tios, e 6% outros* (mães com papel de pai). A promoção/preço é o que mais influenciará na decisão de compra (36%). Outros 20% afirmam que o fator determinante será a utilidade do presente. O desejo do presenteado (18%), o bom atendimento (15%) e a marca/qualidade (8%) foram mencionados na sequência.
Metodologia
A Pesquisa Hábitos de Consumo – Dia dos Pais teve como objetivo identificar os hábitos de compras dos consumidores para esta data comemorativa, suas preferências de compras, meio de pagamento usados e os locais onde pretendem concentrar as compras. A pesquisa também identificou a pretensão de gastos para este ano e o que é considerado mais relevante na decisão de compra. A metodologia utilizada foi a quantitativa para realização da coleta das informações, por meio de pesquisa eletrônica via internet. A pesquisa foi realizada de 13 de junho até 10 de julho de 2018 e contou com 1.316 respondentes, que buscaram informações e orientações no site Consumidor Positivo da Boa Vista Serviços – www.consumidorpositivo.com.br. Os resultados devem ser lidos considerando margem de erro de 2,7% e grau de confiança de 95%.